Um investimento superior a R$ 750 mil começa a ser aplicado nesta terça-feira (29/09) em Conceição da Barra. A Prefeitura Municipal e o Instituto de Obras Públicas do Estado do Espírito Santo firmaram um convênio para realização das obras de reforma e ampliação da Delegacia de Polícia Civil.
A assinatura da ordem de serviço acontece hoje (29/09), às 11h, na sede do antigo Departamento de Polícia no bairro Bugia. Participam do evento, o delegado de Polícia Civil Carlos Cesar Silva, o presidente da Câmara Municipal, José Fernandes, o gestor de defesa social, Jalmas Greis (representando o prefeito Jorge Donati). A área, com dois mil m², foi doada pela Prefeitura.
De acordo com Gestor de Defesa Social do município, Jalmas Greis, o investimento vai garantir aumento do efetivo de policiais e a nova estrutura vai atender à comunidade durante os próximos 30 anos. “A ampliação do DPJ exige do Estado o deslocamento de policiais para atuarem aqui no município. A nova estrutura será equipada com recepção, duas salas para delegados, setor de investigação, sala para confecção de Registro Geral (Carteira de Identidade), sala de assistência social, uma sela feminina e outra masculina”, detalha Greis.
Segundo Greis, é a primeira vez Conceição da Barra recebe um investimento desta envergadura. “A obra é muito importante e resulta de um planejamento na área de segurança, que o Estado e o município vêm desenvolvendo. Outros recursos estão previstos para acontecerem até o final deste ano na área de segurança, em parceria com o governo”, anuncia o gestor.
A obra será executada pela empresa Styllo Construções e Incorporações Ltda. O recurso a ser investido é de R$ 774.874,32. A obra deve ser concluída num prazo de 240 dias.
Força-tarefa
Em reunião realizada no último dia 16, envolvendo o gestor distrital, Jalmas Greis e o secretário de Estado de Segurança, Rodnei Miranda, foram definidos os últimos detalhes para a reforma e ampliação do DPJ.
Na ocasião, Greis solicitou do Estado, auxílio na investigação de mais de 700 inquéritos policiais que estão paralisados na delegacia local, por falta de investigadores. Rodnei Miranda atendeu ao pedido, sugerindo a criação de uma força-tarefa, que começa já no mês de outubro.
A operação será constituída de um delegado, um escrivão, e três investigadores, que somarão ao efetivo já existente. A previsão é de que a operação tenha prazo de 60 dias.