A reunião pública da obra da orla realizada no dia 09 deste mês no auditório da UAB reuniu estudantes e empresários além do prefeito Jorge Donati e a sua Vice Adélia Marchiori, o presidente da Câmara Municipal, vereador Ângelo César Figueiredo, secretários municipais e representantes de segmentos organizados da sociedade barrense. A reunião promovida pelo Governo do Estado através do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) foi conduzida pelo diretor Geral daquele Departamento Engº Eduardo Manato. O prefeito Jorge Donati abriu os trabalhos saudando a todos e agradecendo ao Governo do Estado pelo grande investimento que está sendo feito no município, em seguida passou a condução da reunião ao Engenheiro Manato, que iniciou sua fala fazendo um breve relato histórico sobre o processo de erosão da Orla barrense desde o seu início na década de 70. Manato também esclareceu em detalhes o trabalho que está sendo feito na obra de recuperação da praia da barra, disse que a primeira etapa já está em andamento e que a previsão é de que até outubro deste ano a segunda etapa da obra já esteja concluída. Ao final de sua exposição, Manato abriu espaço para que os presentes pudessem fazer suas perguntas, dando assim oportunidade a todos de esclarecer suas dúvidas. Entre os diversos questionamentos apresentados, vale ressaltar a preocupação dos hoteleiros com o futuro da faixa de praia localizada mais ao norte e que não foi contemplada nesta obra; O destino das ultimas famílias de hoje ocupam áreas onde a obra está sendo feita; O reaproveitamento das pedras colocadas anteriormente para conter o avanço da maré e a preocupação dos pescadores com a área de pesca do camarão essas e outras dúvidas foram esclarecidas pelo Diretor do DER e pelo prefeito Jorge Donati. Esteve também presente à reunião pública o Superintendente do Patrimônio da União no Estado do Espírito Santo Senhor Magno Pires da Silva, que se encontrava com sua equipe no município para visitar as obras. Segundo o superintendente, o papel do SPU é ser parceiro do Estado e municípios, assegurando que toda a faixa de areia de praia que pertence à união, não seja ocupada irregularmente, o que segundo Magno Pires, é o principal causador desses processos de erosão que vêem acontecendo em quase todo o litoral capixaba, “não podemos continuar cometendo os mesmos erros do passado, ocupando essas áreas, senão pagaremos no futuro um preço muito alto, como este que estamos pagando agora” concluiu.