Uma equipe de servidores da Secretaria Municipal de Saúde, composta por médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de saúde do município, participou da capacitação sobre o “Manejo Clínico do CHIKUNGUNYA”, um vírus semelhante ao da dengue e que também é transmitido pela picada de mosquito. O treinamento direcionado foi promovido numa parceria entre a Administração Municipal, através da Vigilância Epidemiológica, e a 4ª Superintendência Regional de Saúde de São Mateus.
A febre do CHIKUNGUNYA é uma doença viral parecida com a dengue, mas o seu ciclo de transmissão é ainda mais rápido. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito AEDES AEGIPTY ou o AEDES ALBOPICTUS começa a transmitir o vírus para uma população que não possui anticorpos contra ele.
Os sintomas começam repentinamente: febre alta (acima de 38,9ºC) acompanhada de forte dor nas articulações, sobretudo nos pulsos e tornozelos. Também pode haver dores musculares, dor de cabeça, náusea, cansaço e manchas vermelhas pelo corpo. Raramente surgem complicações oculares, neurológicas e cardíacas. O risco de morte é baixo e ocorre principalmente em pessoas idosas ou debilitadas, mas pode se tornar uma doença crônica, levando de meses a até cinco anos para a cura.
No ano passado foram registrados mais de 1300 casos da doença no Brasil, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1239 por critério clínico-epidemiológico. Destes casos, quase 800 foram registrados na Bahia, outros nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Amapá. Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.