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Com a confirmação do registro de chegada do óleo no litoral do Espírito Santo, pela Marinha do Brasil, o Gabinete de Gestão de Crise intensificou as suas atividades de monitoramento em Conceição da Barra. Até o início da tarde deste sábado (09), as vistorias realizadas não identificaram, no litoral barrense, a chegada do derivado de petróleo que poluiu o nordeste e chegou em pequena quantidade na região de Guriri.
“Os pequenos fragmentos que foram encontrados no balneário de São Mateus são bem diferentes daqueles localizados regularmente nas praias da nossa região”, informa o técnico em Meio Ambiente Aurickson Correia. “Como estamos em área produtora de petróleo, eventualmente é possível encontrar óleo com aspecto de carvão mineral, o que é bem diferente do produto que se espalhou pela costa nordestina, já que esse material poluidor tem como característica marcante o forte odor de produto químico”, completa o técnico que está à frente do Cadastro de Voluntários e Monitoramento das Praias de Conceição da Barra.
O Gabinete de Gestão de Crise continua em contato permanente com os órgãos que estão à frente das ações em âmbito estadual e federal, de forma que qualquer informação oficial sobre o eventual surgimento do óleo no litoral barrense será imediatamente levada a público.
“No momento, temos que ficar em alerta, mas não precisamos nos desesperar e nem espalhar boatos que apenas prejudicam o trabalho sério e minucioso que está sendo realizado em nossa região”, argumenta André Tebaldi, Secretário de Meio Ambiente de Conceição da Barra. “Entendemos que a população fica aflita e deseja ajudar e a forma mais eficiente de colaborar é manter contato com a Defesa Civil Municipal ou a Coordenação de Monitoramento das Praias, caso veja algum vestígio de óleo no nosso litoral. Assim teremos pessoas treinadas e equipadas para recolher e encaminhar o produto para análise”, complementa Tebaldi.
É sempre bom lembrar que o derivado de petróleo encontrado no nordeste – e, em pequena quantidade, na localidade de Guriri – é tóxico e não deve ser manuseado sem a devida proteção. Quem encontrar qualquer substância suspeita deve manter contato com a Marinha do Brasil, pelo telefone 185, ou com o Corpo de Bombeiros, através do telefone 193.